Respeito que tenho por cada cidadã e cidadão Ribeirãopretano

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A comissão executiva provisória do PV de Ribeirão Preto se reuniu nesta sexta-feira, 19 de julho de 2013, para recomendar ao nosso Diretório Estadual que me expulse do Partido.

Se me foi dado direito de falar, não pude perceber na maioria das pessoas ali presentes a verdadeira disposição para escutar e refletir sobre o que eu dizia. Tive a impressão de que participava de uma arena de opiniões prontas, manipuladas ora pela falta de conhecimento verdadeiro sobre os fatos, ora conduzidas pela mesma hostilidade dos tempos de campanha, por parte de alguns membros.

Lamento que o PV local tenha seguido este caminho, já que isso reverbera diretamente sobre sua imagem na cidade. Cabe destacar a posição do professor Gilberto Abreu que, mesmo criticado por seus pares, se colocou claramente contra esta situação: “O mandato de Papa é intocável. Ele tem cumprido seu papel e está dando continuidade ao meu trabalho”, resumiu. Em matéria do jornal A Cidade, Marcos Antônio Mroz, presidente do Diretório Estadual, também lamentou a precipitação da comissão ribeirãopretana.

Escrevo essa resposta em nome do respeito que tenho por cada cidadã e cidadão que vive ou que passa por Ribeirão Preto. Entreguei uma detalhada ao PV daqui desmontando cada uma das acusações que são, claramente, originadas por questões e interesses pessoais menores que o PV e que em grande parte se baseiam em equívocos ou em falácias.

Por fim, deixo claro que manterei a essência e as metas do trabalho que venho realizando na Câmara com apoio da sociedade e que, justamente por isso, não cederei à pressão por nomeação de assessores partidários num local onde deve prevalecer o saber técnico e o trabalho para a comunidade. Continuarei a exercer meu mandato com a liberdade de ser firme e determinado contra o governo municipal, sempre que assim for necessário e importante para a cidade. Também reitero com franqueza o meu apoio à formação da #Rede Sustentabilidade, novo partido representado por Marina Silva. Esse é um direito que tanto a Lei, quanto o próprio estatuto do PV me garantem.

Almejo que os dirigentes estaduais do PV considerem a importância de sua decisão para a cidade e para o próprio partido, que desprezem a pequenez e a desinformação, ao valorizar verdadeiramente a ética, a transparência e a defesa incondicional da sustentabilidade plena, que já são as marcas indeléveis de nosso mandato parlamentar.

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