O vereador Marcos Papa (Podemos) usou a tribuna da Câmara, na sessão da última terça-feira, dia 6 de junho, para publicamente solicitar ao prefeito Duarte Nogueira que “ponha ordem” na Fiscalização Geral da Prefeitura, a qual classificou de apamonhada.

O inferno da perturbação de sossego continua em Ribeirão Preto sob a complacência da Prefeitura. A população está refém de uma Fiscalização Geral, no mínimo, apamonhada, de um Ministério Público que precisa agir com mais contundência e de uma Administração que não quer saber. Chega de mentir para a população, Prefeitura, trabalhe em benefício de quem paga os impostos e das famílias que precisam descansar depois de um dia de trabalho”, frisou o vereador na tribuna.

Papa exibiu duas situações de perturbação de sossego no painel da Câmara: a primeira de um bar no Jardim Botânico, cujo som gera muito transtorno à vizinhança e o segundo do alarme de um banco disparado por horas no Centro. O vereador contou que ligou várias vezes no telefone da Fiscalização e que nenhum fiscal estava de plantão no fim de semana.

Na audiência pública sobre perturbação de sossego realizada por Papa, na Câmara, no dia 24/05, o representante da Fiscalização Geral alegou que o departamento esbarra na legislação para coibir abusos na cidade. No ano passado, a alegação era falta de fiscais e de decibelímetros – problemas que atualmente estariam sanados.

Papa também cobrou pulso firme do Ministério Público durante seu discurso, uma vez que a perturbação de sossego e a poluição sonora são problemas que afligem os quatro cantos de Ribeirão Preto – uma das maiores reclamações no gabinete do vereador.