A partir de um projeto de minha iniciativa, a prefeita determinou que uma nova UPA na zona Oeste de Ribeirão Preto ganhe o nome de “Nelson Mandela”. Dar nomes de ruas ou de próprios públicos, não é a função principal de um vereador, mas essa atividade secundária não deixa de ter importância. Se bem aproveitada, a homenagem a uma pessoa falecida pode ser um marco de lembrança que dá visibilidade à luta de uma comunidade, ao processo histórico de uma conquista ou até mesmo a um problema que ainda temos que enfrentar como sociedade.
Quando me preocupei em destacar a figura de Nelson Mandela, estava na verdade, buscando reforçar não um, mas três pontos que julgo importantes:
(1) A nossa preocupação com a Sustentabilidade plena se apoia na cultura da Paz. Nesse sentido, a biografia e a obra de Mandela são exemplos de resistência, resiliência e de fé em um mundo melhor para todos, sem exceção. (2) Ribeirão Preto, apesar de esforços contrários, temos um riquíssimo capital Cultural originado das matrizes Africanas – do Afoxé ao Hip-Hop, do Blues à arte Naif, da culinária à Capoeira, entremeamos ainda os movimentos históricos de resistência. Mandela representa essa dinâmica Cultural, na qual o Centro aprende coma periferia, e não o contrário.
No entanto, não basta a placa com o nome. Me repetindo, isso é só um lembrete para que a chama de uma vida continue forte e nos inspire a nos tornarmos, também, Luz para o mundo em que vivemos.
