O vereador Marcos Papa (Rede) homenageou a Academia Ribeirão-pretana de Letras (ARL) pelo aniversário de 70 anos da instituição e pela “inegável importância histórica, cultural e social”. A sessão solene ocorreu na noite da última quarta-feira, dia 22 de novembro, no plenário da Câmara, e reuniu um seleto público.

“Particularmente é uma noite muito feliz, ser o proponente dessa justa e honrosa homenagem. Eu não tenho dúvida de que a Câmara Municipal fica maior hoje ao conferir a homenagem a Academia Ribeirão-pretana de Letras. Não é a Academia Ribeirão-pretana de Letras que fica maior com essa homenagem do Parlamento de Ribeirão Preto. Se hoje a Câmara fica maior em receber os membros da Academia no Parlamento é evidente que está havendo uma saudável troca. A Academia sendo reconhecida pelo Poder Legislativo pelos 70 anos de história”, enfatizou Papa durante seu discurso.

Dentre os homenageados da noite José Teodoro Papa (in memoriam), fundador da Academia Ribeirão-pretana de Letras e tio-avô de Marcos Papa. “Um agradecimento pessoal em nome da minha família que está aqui conosco essa noite, o que muito me alegra. Não estou acostumado a ver vocês aqui porque são tantos compromissos na Unificação Kardecista e na Creche Vovó Meca”, ressaltou Papa referindo-se aos primos Marcos Vinícius Papa, Vera Lúcia Papa e Elisabeth Papa.

Ainda em seu discurso, Marcos Papa enfatizou que José Teodoro Papa “era uma alma de uma fecundidade impressionante” e acrescentou que a atmosfera espiritual da Câmara estaria renovada por semanas devido aos valores e estado de espírito do público presente.

O diploma de homenagem a Academia foi recebido das mãos de Papa pelo presidente da ARL, Marcos Zeri Ferreira. Além de José Teodoro Papa, foram homenageados na cerimônia Sylvio Ricciardi e Antônio Carlos Tórtoro. A leitura da homenagem a José Teodoro Papa foi feita por Rosa Maria de Britto Cosenza, a Ricciardi por Estela de Souza e Mello e a de Tórtoro por Waldomiro Peixoto.

Projeto de Marcos Papa
Na justificativa do projeto de resolução, Marcos Papa destacou reflexão da professora doutora Rosa Maria de Britto Cosenza, patrona da cadeira n° 29 da ARL, em que ressalta “toda uma trajetória iniciada por um grupo destemido de estudantes que, em tempos idos, se reunia nos bancos da Praça XV de Novembro para ler seus versos e falar de literatura. (…) Conhecer a palavra e dela fazer uso com maestria é a chama que ilumina os caminhos a serem percorridos pelos acadêmicos”.

Criada em 23 de outubro de 1947, a Academia Estudantina de Letras foi transformada em Academia Ribeirãopretana de Letras, em 9 de julho de 1951, por já não abrigar só estudantes. “Como um toque de esperança da existência de pensadores que colorem a literatura de Ribeirão Preto e iluminam o horizonte das gerações atuais e futuras, é que nos inspiram nesta singela homenagem por parte dos representantes do povo”, concluiu Papa.